não me basta, eu.
Não me basta estar com a
caneta em punho,
riscar uma página do caderno
quase que completamente rabiscado.
Abrir um livro,
discar números errados.
Sentir o passado (mesmo?),
colunas e as vezes...âncora.
E quanto ao futuro!... Que
seja um presente.
Nesse instante em que me vejo
com olhos de saudade e solidão,
sinto o olhar que me fitava,
e não mais.
Os rostos que foram e se
foram,
As vozes que... escutei.
Voltar ao plano do nada,
cor, textura, timbre.
Novamente amorfo.
Nesse instante, onde a
realidade concreta não se pode presente
Permito-me aos sentidos, ao etéreo
Através dos quais espero poder
transformar a falta de forma,
No conteúdo concreto dos meus
sonhos
Maick Barreto
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