quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Hoje


Hoje, dia... um dia e uma noite.
Igual a todos os outros dias e noites.
Hoje assim como ontem e o amanhã.
Um dia cheio como os outros, e tão feliz como os últimos.
Algo de especial tornou-se real nesse dia comum.
Algo se completou.
O som do violão
O sol que se eternizou.
O tempo que congelou.

Maick Barreto

terça-feira, 25 de novembro de 2008

!


Eu quero paciência
Paciência para ser.
Respirar...
Eu preciso de paciência.
Andar na praia, ouvir o silêncio.
Preciso de tranqüilidade.
Ouvir o mar,
Brisa.
Eu quero estar paciente
Quero sair ...

Férias... que não chegam nunca.
Me Deus! Esse mês não passa.

Maick "Cnsado" Barreto

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Palavras ao coração

Ontem tive uma noite escura, sem lua...
Ontem eu tive um sonho ruim, um sabor amargo. Um espasmo, noite mal dormida,
Ontem eu tive um dia confuso, um olhar profundo, um passado pesado.
Ontem eu tive medo, sim.
Medo de não ser feliz, medo de não estar tranqüilo, medo.
Andei por um mundo desconhecido, passei por dificuldades, muitas irrealidades, muita vontade de voltar para casa.
Minha casa, em meus sonhos, eram seus braços, seus olhos, me sentir amado.
Ontem fui fraco na insegurança, mas forte na sinceridade.
Ontem eu tive medo e precisei de muita coragem.
Ontem eu quis que tudo fosse verdade e arrisquei a felicidade para poder ser ainda mais feliz.
Ontem, duelo de Titãs...
Precisava entrar na batalha para purificar o meu coração calejado. Cauterizar as feridas.
A fênix que vive em mim mais uma vez se refez, seu coração destruiu-se no fogo, se refez em sândalo para, enfim, poder te amar livremente.
Voar ao seu lado.
Ontem o passado foi lavado com lágrimas de amor. E o futuro, já presente entrou com você pela porta do meu quarto.
Te amo.

Maick

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O tempo não passa


Os dias têm sabor de saudade,

sábado, 1 de novembro de 2008

Imprevisto.

Andava...
Numa estrada longa e escura... Diante dos olhos a Lua e outras pequenas gotas de Sol espalhadas pela imensidão do céu. Andava sem saber para onde, olhar distante, respiração ofegante, corpo cansado, coração já meio parado, quase enferrujado. Caminhava olhando para mim, percebendo meus sentimentos, fechado em copas, cuidando das marcas deixadas pelo tempo passado que pesava e insistia em ser presente. Olhos carentes, lágrimas que regavam o chão seco e empoeirado. Andava... Entre poeira e lágrimas. Vielas...
Sem saída, já não me preocupava, resignado, despetalado... Bem me quer mal me quer, com espinhos ressecados.
Via a Lua emoldurada, imóvel, recortada, janela aberta na madrugada repetidas vezes solitária.
Mas no fundo, em um canto bem guardado, na esquina entre a esperança e o passado, entre o ir e o ficar, surge tímido e singelo o seu olhar.
Manso e decidido, dedilhar do violão, um olhar de imensidão, voz transcendente me tirando do chão. Estomago travado, emoção... Olhos para tocar, mãos para ver, pernas para tremer ao te sentir respirar... Respirei intensamente, um instante, congelado, o tempo completamente parado, o calor não agredia, o vento despenteava, a sede não incomodava, as formigas passeavam felizes sobre os meus pés repousados na grama. Por do Sol solto no espaço, olhos fechados, minha alma espelhada na lágrima que brotava no canto do seu olhar.
Andava... Naquele instante caminhava, inesperadamente.
O chão empoeirado se refaz em terra fértil, as lágrimas em felicidade.
Um momento dilatado por toda eternidade.


Maick Bareto